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CONTRASTE RADIOGRÁFICO (kV) E DENSIDADE RADIOGRÁFICA (mAs)

Contraste radiografico e densidade radiográfica

kV e mAs - Fatores de Exposição para Radiografias em Filme (analógicas)


Para cada radiografia obtida, o técnico / tecnólogo em radiologia deve selecionar os fatores de exposição no painel de controle do equipamento de radiografia. Os fatores de exposição requeridos para cada exame são determinados por inúmeras variáveis, incluindo densidade/número atômico e espessura da parte anatômica, qualquer patologia presente e a tecnologia de aquisição de imagem.

Os fatores de exposição, por vezes referido como fatores técnicos, incluem os seguintes: 


• Quilovoltagem (kV) – controla a energia (poder penetrante) do feixe de raios X 
• Miliamperagem (mA) – controla a quantidade ou número de raios X produzidos 
• Tempo de exposição (ms) – controla a duração da exposição, geralmente expressa em milissegundos. 

Cada um desses fatores de exposição tem um efeito específico na qualidade da imagem radiográfica. Quando realizando um procedimento radiográfico, o tecnólogo deve aplicar seu conhecimento sobre fatores de exposição e princípios de tomografia para assegurar que as imagens obtidas tenham a qualidade mais alta quanto o possível, enquanto expõe os pacientes aos níveis mais baixos quanto o possível de radiação.

mAs e Densidade Radiográfica


O mAs é o principal controlador da densidade radiográfica. O mAs é responsável pela quantidade de raios X emitidos pelo tubo de raiox X e a duração da exposição. 

O principal fator controlador da densidade do filme é a mAs, que controla a densidade por meio da quantidade de raios X emitidos do tubo de raios X e a duração da exposição. A relação para nosso propósito pode ser definida como linear: duplicando a mAs, dobra-se a quantidade ou duração dos raios X emitidos, assim dobrando a densidade no filme. 

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A lei do Inverso do Quadrado da Distância


Outro fator que tem efeito na densidade radiográfica é a distância da fonte de raios X para o RI, ou a distância do receptor de fonte-imagem (DFR), de acordo com a lei do inverso do quadrado. Se a DFR é duplicada, no RI, a intensidade do feixe de raios X é reduzida a um quarto, o que, então, reduz a densidade radiográfica para um quarto. Uma DFR padrão geralmente é usada para reduzir essa variável. Outros fatores que influenciam a densidade em uma imagem de filme incluem kV, espessura da parte, tempo de desenvolvimento químico/temperatura, razão da grade e velocidade da tela-filme.

Quando as imagens de filme são superexpostas ou não têm exposição suficiente, uma regra geral estabelece que a alteração mínima na mA de 25% a 30% é requerida para que haja uma considerável diferença na densidade radiográfica na radiografia repetida. Algumas imagens incorretamente expostas podem precisar de uma mudança maior, frequentemente de 50% a 100%, ou às vezes até maior. 


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kV e Contraste radiográfico


O contraste radiográfico é demonstrado pela escala de cinza nas radiografias e definido como a diferença de densidade entre as áreas adjacentes de uma imagem radiográfica. Quando a diferença de densidade é grande, o contraste é alto, e quando essa diferença é pequena o contraste é baixo.

O contraste permite o detalhamento anatômico numa imagem radiográfica a ser visualizada. Aperfeiçoar o contraste radiográfico é importante, e o entendimento do contraste é essencial para avaliar a qualidade da imagem.

A quilovoltagem (kV) é o principal fator controlador do contraste em radiografia baseada em filme é, que controla a energia ou o poder penetrante do feixe de raios X primário. Quanto mais alta a kV, melhor é a energia, e mais uniformemente o feixe de raios X penetra as densidades das variadas massas de todos os tecidos. Desse modo, uma kV mais alta produz menos variação da atenuação (absorção diferencial), resultando em baixo contraste.

A kV é também um fator controlador secundário da densidade. Uma kV alta resulta num maior número e melhor energia de raios X, causando a chegada de mais energia de raios X ao RI, com um crescimento correspondente na densidade total. 

Uma regra geral importantíssima estabelece que um aumento de 15% na kV aumenta a densidade do filme, o que é similar à duplicação da mA. 


No alcance baixo da kV, como de 50 a 70 kV, um aumento de 8 a 10 kV dobraria a densidade (o equivalente a dobrar a mA). Num alcance de 80 a 100 kV, um aumento de 12 a 15 kV é necessário para dobrar a densidade. A importância disso tem relação com a proteção contra a radiação porque, à medida que o kV aumenta, a mAs pode ser significantemente reduzida, resultando na absorção de uma menor dose de radiação pelo paciente.

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