Pular para o conteúdo principal

O QUE É KV E MAS NA RADIOLOGIA?


kv e mas na radiologia raio x






kv e mas para cada parte do corpo



Fatores de Exposição para Radiografias

 

Para cada imagem radiográfica obtida, o Técnico ou Tecnólogo em radiologia deve selecionar os fatores de exposição no painel de controle do equipamento de radiografia. Os fatores de exposição requeridos para cada exame são determinados por inúmeras variáveis, incluindo densidade/número atômico e espessura da parte anatômica, qualquer patologia presente e a tecnologia de aquisição de imagem.

Os fatores de exposição, por vezes referido como fatores técnicos, incluem os seguintes: 

Quilovoltagem (kV) – controla a energia (poder penetrante) do feixe de raios X 
Miliamperagem (mA) – controla a quantidade ou número de raios X produzidos 
Tempo de exposição (ms) – controla a duração da exposição, geralmente expressa em milissegundos. 

Cada um desses fatores de exposição tem um efeito específico na qualidade da imagem radiográfica. Quando realizando um procedimento radiográfico, o tecnólogo deve aplicar seu conhecimento sobre fatores de exposição e princípios de tomografia para assegurar que as imagens obtidas tenham a qualidade mais alta quanto o possível, enquanto expõe os pacientes aos níveis mais baixos quanto o possível de radiação.

TÉCNICAS PARA O CÁLCULO DO kV E mAs NO RAIO X FÓRMULA 


kV e mAs são alguns fatores que influenciam diretamente na qualidade da imagem radiológica.

A qualidade da imagem radiográfica é determinada pelo grau de detalhes que a radiografia proporciona. Basicamente existem 5 fatores que influenciam diretamente na qualidade da imagem obtida. Estes fatores radiográficos são:

1. kV (quilovolt) – 1 × 1.000 volts;
2. mA (miliampère) – 1/1.000 A;
3. e (espessura) – em centímetros “cm” e suas frações;
4. d (distância) – em metros “m” e suas frações;
5. s (tempo) – em segundos “s” e suas frações.


BAIXE O APLICATIVO DE CÁLCULO DE KV E MAS


KV => O KV que é responsável pelo poder de penetração do raio x, ou seja, quanto mais KV, mais escura fica a imagem, determinando o contraste. Também é importante destacar que o KV esta diretamente relacionado com a espessura (e) da estrutura a ser aplicada.

Quanto maior a espessura da estrutura a ser radiografada, maior o número de KV a ser aplicado.


O ajuste de kV é fator primário de controle de contraste e secundário de controle de densidade óptica ou grau de enegrecimento;

O cálculo do kv é feito através da formula:
KV = (e x 2) + K

Onde e = espessura, K= constante do aparelho


=> Os fatores mA (miliampère) e s (tempo) são aplicados em conjunto, ou seja alterando um destes fatores o outro também deverá ser alterado para se obter o valor final que é o MAs.

MAs => O MAs que é responsável pela quantidade de radiação produzida e o tempo de exposição do paciente a radiação. 

MAS = MA x s onde MA = Miliamperagem e s = Tempo

O ajuste de MAs é fator primário de controle de densidade óptica ou grau de enegrecimento.


Veja Também!
TABELA DE TÉCNICAS RADIOLÓGICAS KV E MAS


Quanto maior o MA, mais elétrons estarão disponíveis e maior será a produção de raios X.
O número de elétrons pode ser alterado modificando o tempo de exposição ou o MA ou até mesmo ambos os fatores(fator MAs).


Quanto menor o tempo(S), menor será o tempo de exposição do paciente.

Exemplo:
Se eu quiser realizar um exame de um recém nascido, que muitas vezes são bastante agitados, o ideal é usar um MA maior possível e um tempo(s) menor possível. O tempo de exposição sendo curto, corremos menos riscos da imagem ficar tremida.

Exemplo:

Se tiver de aplicar uma dosagem de 10 MAS, em muitos aparelhos terei as seguintes opções:

a) Tempo de 0.10 s e MA de 100 ou
b) Tempo de 0.05 s e MA de 200 ou até mesmo
c) Tempo de 0.02 s e MA de 500

Sendo assim a melhor opção para uma criança ou outra situação que exija menor tempo seria a opção c.

=> Quanto a distância (d), é a distância da foco filme, ou seja, a distância da ampola até o filme. Este fator também é muito importante na qualidade da imagem. As distancias determinadas em livros e outros meios de estudos, deverá ser aplicada rigorosamente para que não ocorra problemas como ampliação da imagem, aplicação de maior dosagem e outros...


Está é uma Tabela de técnicas radiológicas para todos os membros!

 
 
Esta é uma tabela que só servirá como base para novos estudos com o aparelho a ser utilizado, pois as dosagens pode variar de aparelho em aparelho e também pelo objeto receptor da imagem, convencional ou digital, sendo que nos filmes convencionais utiliza-se uma dosagem um pouco menor do que nos plates digitais.

Veja Também!
TABELA DE TÉCNICAS RADIOLÓGICAS PARA RAIO X DIGITAL - KV E MAS


VAGAS PARA TÉCNICO/TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA

TABELA DE TÉCNICAS RADIOLÓGICAS PARA DOSAGEM COM VALOR APROXIMADO PARA BIOTIPO MEDIOLÍNEO
EXAME
KV
MA  
TEMPO
MAS
DFOFI
LOCAL
CRÂNIO AP
60
200
0.20
40
1M
MURAL-BUCKY
CRÂNIO PERFIL
58
200
0.20
40
1M
MURAL-BUCKY
SEIOS DA FACE MN
63
200
0.20
40
1M
MURAL-BUCKY
SEIOS DA FACE FN
63
200
0.20
40
1M
MURAL-BUCKY
SEIOS DA FACE PERFIL
60
200
0.20
40
1M
MURAL-BUCKY
CAVUM
60
200
0.25
50
1M
MURAL-BUCKY
NARIZ PERFIL
40
100
0.05
5
1M
MESA
COL. CERVICAL AP
66
200
0.25
50
1M
MURAL-BUCKY
COL. CERVICAL LAT
70
200
0.25
50
1.50M
MURAL-BUCKY
COL. TORÁCICA AP
75
200
0.30
60
1M
MESA-GRADE
COL.TORÁCICA LAT
85
200
0.40
80
1M
MESA-GRADE
COL. LOMBAR AP
75
200
0.30
60
1M
MESA-GRADE
COL.LOMBAR LAT
85
200
0.40
80
1M
MESA-GRADE
ABDOMEM DEC.DOR.
63
200
0.32
64
1M
MESA-GRADE
ABDOMEM ORT.
63
200
0.32
64
1M
MURAL-BUCKY
OMBRO AP
62
200
0.20
40
1M
MURAL-BUCKY
OMBRO AXILAR
60
100
0.25
25
1M
MESA
OMBRO PERFIL (Y)
63
200
0.25
50
1M
MURAL-BUCKY
ÚMERO AP
60
200
0.06
12
1M
MURAL-BUCKY
ÚMERO LAT
60
200
0.06
12
1M
MURAL-BUCKY
COTOVELO AP
57
100
0.05
5
1M
MESA
COTOVELO LAT
57
100
0.05
5
1M
MESA
ANTEBRAÇO AP
52
100
0.05
5
1M
MESA
ANTEBRAÇO LAT
54
100
0.05
5
1M
MESA
PUNHO PA
48
100
0.04
4
1M
MESA
PUNHO LAT
50
100
0.04
4
1M
MESA
MÃO PA
48
100
0.04
4
1M
MESA
MÃO LAT
50
100
0.04
4
1M
MESA
MÃO OBLIQUA
48
100
0.04
4
1M
MESA
DEDO MÃO AP E LAT
40
100
0.04
4
1M
MESA
TÓRAX PA
90
200
0.025
5
1.80M
MURAL-BUCKY
TÓRAX LAT
100
200
0.05
10
1.80M
MURAL-BUCKY
BACIA AP
70
200
0.32
64
1M
MESA-GRADE
BATRÁQUIO
75
200
0.32
64
1M
MESA-GRADE
COXO FEMURAL AP
75
200
0.25
50
1M
MESA-GRADE
FÊMUR AP
70
200
0.06
12
1M
MESA-GRADE
FÊMUR LAT
70
200
0.06
12
1M
MESA-GRADE
JOELHO AP
60
200
0.06
12
1M
MESA-GRADE
JOELHO LAT
58
200
0.06
12
1M
MESA-GRADE
PERNA AP
58
100
0.05
5
1M
MESA
PERNA AP
58
100
0.05
5
1M
MESA
TORNOZELO AP
47
100
0.04
4
1M
MESA
TORNOZELO LAT
45
100
0.04
4
1M
MESA
CALCÂNEO AXIAL
48
100
0.04
4
1M
MESA
PÉ AP
55
100
0.05
5
1M
MESA
PÉ OBLIQUA
55
100
0.05
5
1M
MESA
PÉ LAT
52
100
0.05
5
1M
MESA




Comentários

  1. parabéns pela postagem
    tenho uma pergunta de algo que desejo saber
    qual a formula do calculo de Maron???

    ResponderExcluir
  2. gostaria de sabe pq um aparelho de 300ma e mais fraco doque um 100ma para tira raio x da face

    ResponderExcluir
  3. Como saber qual MAS deve ser usado, acima conhecemos que MA x S = MAS, mas como saber o que usar, por exemplo: qual MAS usar para um AP do crânio.
    Existe alguma regra?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

TABELA TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DE RAIO X DIGITAL - EXAMES RADIOLÓGICOS

Para ajudar os profissionais técnicos em radiologia, já postamos aqui uma tabela de exposição aos raios X, aplicável para realização da radiografia convencional, agora vamos postar uma tabela de técnicas radiológicas para aquisição do Raio X digital (CR e DR).

IMAGENS RADIOLÓGICAS - RAIO X DA FACE COM SINUSITE

IMAGENS RADIOLÓGICAS - COMO IDENTIFICAR A SINUSITE NA RADIOGRAFIA - RAIO X DA FACE COM SINUSITE

RX DE COTOVELO - MÉTODO DE GREENSPAN OU COYLE PARA A CABEÇA DO RÁDIO

RX DE COTOVELO, INCIDÊNCIA DO COTOVELO MÉTODO DE GREENSPAN OU TAMBÉM CHAMADA DE MÉTODO DE COYLE VEJA COMO FICOU A APOSENTADORIA ESPECIAL POR INSALUBRIDADE APÓS A REFORMA DA PREVIDÊNCIA Indicações Clínicas Para Realizar o Raio X de Cotovelo => Esta é uma incidência especial do cotovelo, método de Greenspan ou método de Coyle, é muito importante para esclarecer possíveis processos patológicos ou trauma na região da cabeça do rádio.

LINHAS DE POSICIONAMENTO DO CRÂNIO

LINHAS DE POSICIONAMENTO DO CRÂNIO Para realizar radiografias do crânio, temos como referencia algumas linhas imaginarias que auxiliam no posicionamento do paciente. Abaixo segue as mais utilizadas:

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS - RX DE JOELHO - INCIDÊNCIA DE ROSENBERG

TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO - JOELHO PÓSTEROANTERIOR (PA) INCIDÊNCIA ESPECIAL DE ROSENBERG -  ORTOSTATISMO COM APOIO / CARGA => A incidência de raio x joelho, incidência Rosenberg, deve ser realizada em ortostatismo com ajuda de uma escada ou um anteparo, com apoio bipodálico para efeito de comparação. É demonstrado os espaços femorotibial, onde se verifica possível degeneração cartilaginosa e também mostram os espaços articulares dos joelhos e a fossa intercondilar. => Filme 35 x 43 Transversal.

POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO RAIO X DA FACE - MENTONASO

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS - POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO PARA RAIO X DA FACE - PA MENTONASO - MÉTODO DE WATERS COM A BOCA ABERTA ATENÇÃO! AS IMAGENS DESTE SITE PODE CONTER DIREITOS AUTORAIS WATERS PA MENTONASO BOCA ABERTA A maior característica da incidência radiológica da Face com boca aberta, é que além das estruturas da incidência MN com boca fechada, ela permite a visualização dos Seios Esfenoidais. => Em uma rotina básica para o estudo dos Seios da Face (Seios Paranasais), é realizado o posicionamento radiológico da face nas incidências Frontonaso (Método de Caldwell) e Mentonaso (Método de Waters). Já o posicionamento radiológico referente a incidência Mentonaso de Boca Aberta, também conhecida como Parietoacantial Transoral (Método de Waters), é considerada como parte das incidências especiais de Seios da Face.

POSICIONAMENTO RAIO X SEIOS DA FACE PA - FRONTONASO

TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO DO RAIO X SEIOS DA FACE  => Em uma rotina básica de raio x seios da face, é realizada as incidências de face: Frontonaso e Mentonaso. => Nesta incidência de Frontonaso, vamos abordar duas variações de posicionamentos, PA com raio central perpendicular a 0º e PA com raio central angulado a 15º podálico. =>  Na  incidência do raio x seios da face Frontonaso (FN) são vistos principalmente os  seios frontais e etmoidais; devem ser incluídos na  imagem os seios maxilares. 

RAIO X SEIOS DA FACE OU TOMOGRAFIA DA FACE PARA SINUSITE?

Raio X Seios da Face ou Tomografia da Face, qual é o melhor para diagnóstico de sinusite? Para muitos especialistas, a exposição aos raios X no exame de radiografia da face é desnecessária. Em muitos casos, o diagnóstico da sinusite podem ser realizados apenas por avaliação clínica com o médico, porém, se mesmo assim o médico achar necessário o exame de imagem, o melhor exame para diagnóstico é a Tomografia da Face. Veja abaixo a razão:

TIPOS DE TÓRAX - ESTÊNICO, HIPERESTÊNICO, ASTÊNICO E HIPOESTÊNICO

Tipos Físicos de Tórax Os tipos físicos de Tórax são classificados em estênico, hiperestênico previlínio, astênico e hipoestênico longilíneo, requerem uma consideração especial na realização das radiografia do tórax. Por exemplo, um paciente hiperestênico previlínio possui um tórax muito largo e profundo no sentido anteroposterior, mas pequeno verticalmente. Portanto, deve-se ter cuidado para que os lados ou o seio costofrênico não sejam cortados da radiografia PA do tórax, que deve ser obtida com o RI posicionado transversalmente. A centralização cuidadosa também é necessária na incidência em perfil para garantir que as margens inferior ou superior estejam incluídas na radiografia.

POSIÇÕES RADIOLÓGICAS OBLÍQUAS - OAD - OAE - OPD - OPE

Resposta Prova Ipsemg 2014 questão 34=C Dicas Radiologia Posicionamentos radiológicos oblíquas ( Oblíqua Anterior Direita - OAD , Oblíqua Anterior Esquerda - OAE , Oblíqua Posterior Direita - OPD , Oblíqua Posterior Esquerda - OPE ). Galera já faz alguns dias que fiz um post no instagram, de uma questão de prova do concurso público do IPSEMG, realizado em 2014. A questão se refere a uma incidência em que o paciente submetido a  uma posição oblíqua do quadril (ALAR). VEJA A QUESTÃO NO LINK A SEGUIR:  https://www.instagram.com/p/BmtjPd_B1xH/?tagged=dicasderadiologia Diante desta questão, observei que muitos estudantes e alguns técnicos em radiologia, fazem confusão com as posições oblíquas. Para tentar ajudar neste assunto, fiz este pequeno tutorial sobre as posições oblíquas ( Oblíqua Anterior Direita - OAD , Oblíqua Anterior Esquerda - OAE , Oblíqua Posterior Direita - OPD , Oblíqua Posterior Esquerda - OPE ).